XXXIV
Há um rio poluído que corre sob os teus pés imóveis.
Tu parada entre restos de sonhos e destroços humanos.
Não há nada a fazer para avivar o rubor da flor esquecida.
Flor vermelha de morte anunciada.
É esta a conclusão do livro. Nesta página o meu pai escreveu a palavra fim. Sem surpresas o pano foi corrido e as luzes do teatro paternal foram progressivamente perdendo o brilho até a escuridão envolver todo o espaço que circunda os olhos.
O quarto negro.
Escolheste o teu túmulo. Foste um homem de sorte.
Paz é a palavra ansiada pelos teus ouvidos podres de pai morto.
Não mais direi o teu nome em vão.
Em nome do Pai, do Filho , E da Dona Irfanha
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